terça-feira, 22 de outubro de 2024

🌦 INTERFERÊNCIA DA CHUVA NA COLHEITA DE TRIGO 💦

Trigo pronto para ser colhido na Linha Sete de Setembro



Como todos sabem, nas últimas semanas tivemos grande excesso de chuva na região de Santa Rosa. Com isso acabou atrasando os agricultores na colheita do trigo.

Com esse excesso de chuva tivemos uma baixa na porcentagem da colheita do trigo, veja: ano passado foi recebido nos primeiros dias de outubro 53 mil sacas equivalente a uns 40%, já esse ano foi recebido 16 mil sacas equivalente uns 10%, de acordo com dados recebidos pela colaboradora da Camera Agroalimentos, Angélica Holz Krewer.

As condições climáticas ocorridas entre os dias 07 a 13 de outubro tiveram o predomínio de instabilidade com o tempo nublado e ocorrência de chuvas e garoas na maior parte do período em toda a região de Santa Rosa, segundo dados do Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar.

Em suma, essa semana não foi favorável às lavouras de inverno, provocando acamamento e germinação de grãos na espiga e em muitas lavouras de trigo e aveia branca. Também a baixa luminosidade durante os dias da semana prejudicou o desenvolvimento de hortaliças e dos morangos.

Ainda, o tempo úmido e chuvoso por vários dias impacta no manejo do rebanho leiteiro, tanto na condução do rebanho ao pasto como aos locais de ordenha e alimentação, devido ao barro que se forma ao redor das instalações.

A chuva retornou no início da semana do dia 15/10, o que dificultou também o avanço da colheita do trigo, grão que está presente em mais de 293 mil ha da região.

❗️ Com o retorno do tempo firme a partir da quinta-feira (17/10) e no início da semana atual, se observaram várias máquinas a campo no município de Santa Rosa, onde, segundo a Emater/RS-Ascar, foram implantados 9.500 ha de trigo nesta safra.

Por aluna-repórter Patrícia de Lima

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segunda-feira, 21 de outubro de 2024

🌤 CLIMA: Como ficará o clima para os próximos três meses no RS?


 

Falar sobre o clima sempre é importante para tomarmos as melhores decisões em relação a nossas vidas. Na agricultura, em especial, este tema é fundamental, pois afeta diretamente os resultados.

 

Nos próximos três meses, o clima do Rio Grande do Sul deve se comportar de acordo com os padrões da transição da primavera para o verão. Durante esses meses, as condições climáticas variam significativamente devido a fatores locais e globais, como o fenômeno La Niña.

 

🌧 Em outubro, as temperaturas devem aumentar gradualmente, mas alguns dias frios ainda podem ocorrer, especialmente nas regiões serranas. Os dias chuvosos se tornam mais frequentes, principalmente em áreas do norte e noroeste do Estado, sofrendo temporais e chuvas estilos localizadas, muitas vezes acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento.

 

🌦 Em novembro, a tendência de dias quentes mais longos e tardes úmidas aumenta. A umidade relativa do ar é alta nessa época do ano, o que favorece a formação de nuvens cúmulos nimbos formando tempestades de verão. No entanto, novembro também pode ter dias de secura, principalmente ao sul do Estado. A quantidade de chuva é variável, com chuvas em determinados dias e períodos secos.

 

☀️ ☔️ Em dezembro, em pleno verão, os dias são mais quentes e mais longos, com temperaturas constantemente acima de 30°C em vários lugares. As chuvas ainda são comuns, mas como típicas de verão, vêm com o clima quente da tarde. Geralmente duram pouco, sendo intensas se intercaladas por dias de sol. O litoral pode experimentar temperaturas mais baixas devido ao vento do mar.

No geral, os próximos três meses no Rio Grande do Sul devem ter um padrão de clima mais quente e irregular, inclinando-se a temporais em áreas quentes.

 

➡️ 🚜 Nesta segunda-feira (21/10) podemos nos preparar para temperaturas mais altas e máquinas a campo em função do tempo seco em Santa Rosa (RS): o predomínio é de sol e a máxima deve chegar a 28ºC.   

 

Por aluno-repórter: Estevão Mikael de Oliveira

 

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

🌪 CURIOSIDADES SOBRE O FURAÇÃO




❗️O furacão Milton que atingiu a Flórida na noite de quarta-feira (9/10) e na madrugada desta quinta-feira (10/10) chamou a atenção de todo o mundo pela sua severidade e pelos efeitos que desastres naturais podem ter sobre a vida de populações inteiras.

Ele trouxe caos e destruição, deixando ao menos 10 mortes no centro da Florida. Danos materiais são muitos como cidades destruídas e mais de 2 milhões de casas sem eletricidade. Dias antes da chegada de Milton, autoridades da Flórida emitiram ordens de evacuação para milhões de pessoas em uma grande área do estado e falavam que continuar nesses lugares era um risco à vida. Alertas importantes para que milhares de vidas fossem preservadas.

⁉️ E no Brasil, precisamos nos preocupar com a possibilidade de furacões?

➡️ A resposta é não, porque no Brasil é improvável esse tipo de fenômeno. Houve somente um furacão na história, fazendo o país ser conhecido como “terra abençoada”. Mas tem uma explicação por detrás desse contexto. O litoral brasileiro não é propício para esses eventos climáticos, pela temperatura da água ser menor do que o preciso para a formação de um furacão. Pelo lado chileno teríamos condições de temperatura de água, mas a cordilheira dos Andes trava possíveis catástrofes.


Por aluno-repórter Samuel Eduardo Gund

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