terça-feira, 23 de agosto de 2022

Cultivo de mandioca

 


A mandioca também conhecida por macaxeira, aipim entre outros nomes dependendo da região, é uma planta muito comum nas propriedades rurais de nossa região, como também na mesa das famílias urbanas. Por ser versátil, cabe perfeitamente em uma variedade de pratos.

A mandioca não é muito exigente, sendo cultivada inclusive em solos com pouca fertilidade, desde que sejam bem drenados. Os solos mais argilosos, pesados e compactados não são os ideais, pois prejudicam o crescimento das raízes, principalmente quando compactados.

De qualquer modo, quanto melhor manejado o solo, melhor será o resultado. O mais favorável para cultivarmos mandioca é um solo que seja permeável, fértil, rico em matéria orgânica, com pH entre 5 e 6 e que não esteja tão compactado, afim de que as raízes possam crescer com mais facilidade.

Como forma de entender melhor, buscamos informações junto à propriedade de Fábio e Daiane Grosmann, onde também foram registradas as fotos.

Para guardar as manivas, que são as mudas de mandioca, é necessário que cortar a parte aérea da mandioca (parte que fica para cima da terra) e deve ser guardada em um local onde não sejam atingidas por geadas. O local onde foi cortado deve ser colocado para baixo e enterrado dentro da terra para que comece a brotar.

Para replantar as manivas que foram guardadas, é necessário arrancar a parte aérea da mandioca que enterramos no chão e tirar as raízes que se formaram (as raízes cortadas podem ser enterradas e brotarão). O restante da mandioca pode ser cortada num espaçamento de dois nós (aquela parte que tem que parece uma divisória) e enterrada no chão.

Cultivar mandioca é uma forma de oferecer um importante alimento para a família. A mandioca contém cálcio, magnésio, fósforo, potássio e vitamina C. É fonte de calorias e carboidratos. Cem gramas do alimento cozido possui 125 calorias e 30g de carboidratos.

 

Por aluno-repórter Guilherme Grosmann 

 



 

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Saiba mais sobre a lagarta do cartucho

 


Conhecida popularmente como lagarta do cartucho a Spodoptera frugiperda é uma das principais pragas da cultura do milho. A lagarta é um inseto polífago, capaz de se alimentar de diversos tipos de plantas e apresenta enorme potencial de dano.

Segundo a Embrapa, entre os motivos para sua presença está o aumento do uso de variedades de soja transgênicas, resistentes às principais espécies e lagartas, o que faz com que muitos agricultores não realizam o manejo químico, favorecendo a infestação das espécies do gênero Spodoptera, em especial a frugiperda.

A lagarta do cartucho ataca principalmente as estruturas reprodutivas da planta e também hastes, plântulas e pecíolos. Presente em todas as regiões produtoras, ataca lavouras de milho, algodão, couve-flor, mandioca, pastagem e trigo.  

Para diferenciar a lagarta do cartucho de outras lagartas o produtor deve ficar atento a algumas características. Em primeiro lugar, observe se a lagarta tem a cabeça escura com uma marca clara em formato de “Y” de cabeça para baixo na fronte. Outra característica peculiar é que ao longo do corpo o inseto possui um padrão de quatro pontos elevados, quando visto de cima. No penúltimo segmento do corpo apresenta quatro pontos escuros, que formam um quadrado. Na região torácica, a praga possui três pares de pernas e outros cinco pares de falsas-pernas no abdome. Se não controlada, a praga pode chegar a 50mm.

Outro aspecto relevante é que seus ovos têm coloração verde-clara e tornam-se alaranjados com o tempo.

Além de destruir o cartucho das plantas, as lagartas dessa espécie raspam e perfuram as folhas e danificam também as espigas. Os ataques ocorrem próximo à época de florescimento e se intensificam em épocas secas.

 

Com informações das alunas-repórteres Estefani Knaesel e Sarah Schulz

 

Fotos do Milho: Roberto Racho/ Mimara

 



 

 

 

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

PRECISAMOS FALAR SOBRE DENGUE


É um tema que ressurge anualmente quando o número de casos aumenta. No entanto, podemos e devemos agir antes disso acontecer.

A dengue é uma doença viral transmitida por mosquitos que ocorre em áreas tropicais e subtropicais. Pessoas infectadas com o vírus pela segunda vez têm um risco significativamente maior de desenvolver doença grave.

Os sintomas são febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e articulares. Em casos graves, há hemorragia intensa e choque hemorrágico (quando uma pessoa perde mais de 20% do sangue ou fluido corporal), o que pode ser fatal.

As pessoas infectadas pela dengue podem ter outros sintomas também como dores locais nos músculos, atrás dos olhos, costas, no abdômen ou ossos; dor forte nas articulações; febre, fadiga, mal-estar, perda de apetite, tremor ou suor. Também são comuns queixas como dor de cabeça, manchas avermelhadas ou náusea.

Para não passar por isso, o melhor é prevenir. Saiba como:

ü  - Utilize repelente;

ü  - Deixar a caixa d'água bem tampada;

ü  - Deixar as lixeiras bem tampadas;

ü  - Limpar as calhas;

ü  - Cobrir piscinas;

ü  - Livrar-se de objetos que deixam a água acumulada;

ü  - Atenção ao acúmulo de água da chuva em locais onde possa permanecer parada;

ü  - Virar vasilhas, evitando que a água fique parada.

ATENÇÃO: O mosquito possui hábitos diurnos, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Por isso, é importante reforçar a atenção nesse período.

 

Por alunas-repórteres: Letícia Taís Hein e Luana Eduarda Schultz 

 



 

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Conheça alguns benefícios da aveia



 

A aveia possui diversas finalidades e benefícios.  Proporciona uma alta reciclagem de nutrientes do solo, além de promover o equilíbrio microbiológico, descompactação e facilitar o controle das ervas daninhas para a cultura do verão.

Outra vantagem é a adaptação climática da aveia, possuindo tolerância ao frio e a geadas, por ser um pasto próprio para o inverno. O ciclo da cultura é muito variável, de 120 a mais de 150 dias, dependendo da espécie cultivada e da época da semeadura.

A época de semeadura é de março a julho e o principal sistema utilizado é o plantio direto.

Algumas formas de aproveitamento da aveia são o uso de grãos para consumo humano, consumo animal, formação de pastagem de inverno para pastoreio ou elaboração de feno e de silagem. Também é uma opção interessante para cobertura de solo e adubação.

Texto e fotos: Aluna repórter Ana Luísa Bubans 


 

#aveia #santarosa #santarosars #rural #cooperinforural #cooperinfo #alunorepórter