quinta-feira, 31 de julho de 2014

Lixo: Um problema de todos

O lixo que o ser humano produz e joga no planeta todos os dias é um risco serio à saúde de todos os seres vivos. Jogado a céu aberto ou terrenos baldios, contribui para a proliferação de bactérias e fungos, além de atrair baratas, ratos, moscas, mosquitos etc. Esses animais podem transmitir doenças sérias, como dengue, diarreia, cólera, leptospirose e hepatites, sendo que algumas são transmitidas pela ingestão de alimentos e água contaminada.

Aqui na nossa cidade, Santa Rosa, há pessoas preocupadas com o futuro do nosso planeta. A ONG Terra Verde faz trabalhos de conscientização, como uma tarde de recolhimento de lixo na Cascata do Rio Santo Cristo, um local muito bonito, mas infelizmente com muito lixo. Segundo a participante da ONG, Cristiane Vargas, é lixo que vem com as enchentes, lixo que as pessoas que vão passar o dia no local deixam jogado, enfim, todos contribuímos de alguma forma para a poluição deste rio, direta ou indiretamente. Vale lembrar, que a água deste rio abastece nossa cidade e beneficia a todos por onde passa.

O lixo, uma das causas das enchentes, nunca deve ser jogado nos rios, canais, valas ou valões. Também não deve ser jogado nas ruas ou nos morros. Quando vem o temporal, o lixo é arrastado para baixo entupindo os bueiros e assoreando os rios.

Os rios e canais entupidos com o lixo não conseguem seguir seu curso, transbordando para os lados, espalhando esgoto e sujeira, destruindo vidas, casas, móveis e transmitindo doenças. Além disso, o lixo também fica represado em travessias e pontes, formando uma verdadeira barreira que impede a passagem das águas.

O lixo é um grande problema. Mas ele pode ser um problema um pouco menor. Então vamos todos fazer nossa parte, para que o nossos descendentes também possam usufruir de tudo aquilo que nós desfrutamos.


                                        Foto e Matéria aluna-repórter Natali Günther

sexta-feira, 25 de julho de 2014

25/07 DIA DO COLONO E MOTORISTA



A você agricultor, colono e motorista que muitas vezes passa despercebido no dia-a-dia a nossa singela homenagem.

Para vocês que não importa se há sol, chuva, cansaço e feriado cumprem cada dia as suas tarefas e muitas vezes não são reconhecidos pela comunidade.

É com com trabalho de vocês que a gente segue em frente.
 Muito obrigado e Parabéns

                                                                             Equipe CooperInfo

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Cultivos de morango

                                                    Curiosidades e cuidados

A fruta que chegou ao Brasil por volta da década de 1930, trazida por colonos italianos, ganha cada vez mais espaço. Muitos agricultores de todo o país investem na area ou até mesmo adotam a produção integrada com o morango. Apesar do cultivo ser muito pequeno em nossa região, devido a falta de recursos e um tanto de interesse, hoje com o desenvolvimento, de novas tecnicas e variedades mais resistentes e produtivas, o moranguinho passou a ser mais uma alternativa de renda.

Um exemplo disso é o professor e técnico em Agropecuária Luiz Carlos Marmilicz, de Guarani das Missões, que neste ano utilizou uma técnica como experimento para colher a fruta antes da época. "Na segunda quinzena de fevereiro fiz a limpeza, deixando somente os brotos, então na metade de abril já pude perceber frutos maduros de variedade Camarosa e Camino real" relata Luiz Carlos. O plantio é feito em bancadas de um metro de altura, e as mudas são colocadas em sacos preenchidos com cascas de arroz e turva; não utiliza-se terra. Tanto a adubação com solução nutritiva, quanto a irrigação são feitas pelas fitas de gotejo diariamente, durante a manha e à tardinha.
Ainda, segundo o professor, a produção depende de manejo, adubação e poda no momento correto. "Assim espero que a produção seja boa, em torno de 150kg, apesar de ser bastante complicado o cultivo devido a doenças com ácaros e fungos", afirma.

Para se desenvolver bem, o morango prefere climas temperados, mas não suporta geadas e granizos. Para que haja um bom florescimento é preciso que ocorram picos de frio, assim a melhor época para o plantio é entre os meses de fevereiro e abril.

O Rio Grande do Sul já é o segundo maior produtor de moranguinhos do país e não é por acaso que é uma das frutas mais comercializadas no mercado. Há duas espécies, o rústico e o de quatro estação. O primeiro é utilizado para o preparo de geleias, compotas, doces, polpas, iogurtes e outros, enquanto o segundo é melhor para ser consumido "in natura".

É indicado especialmente para crianças, pois pode ajudar a combater a anemia, pois possui uma grande quantidade de vitamina C e sais minerais, como sódio, ferro, potassio, fosforo e magnésio, além de aumentar a resistencia do organismo a infecções.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Campanha mobiliza comunidade escolar para arrecadação de donativos as famílias necessitadas

O Grêmio Estudantil da E.E.E.M José Alfredo Nedel realizou uma campanha, na comunidade escolar, para arrecadar donativos a fim de ajudar àqueles que foram atingidos pelas cheias do rio Uruguai no final do mês de Junho.
Foram arrecadados cerca de 1200 donativos, entre agasalhos, calçados, produtos de limpeza, materiais de higiene, entre outros.
A Escola acionou a Cruz Vermelha de Santa Rosa para realizar a busca dos donativos arrecadados, que serão  entregues à Assistência Social da cidade que fará a melhor organização deles e após serão entregue as famílias necessitadas.

Grêmio Estudantil e Escola agradecem a todos que colaboraram com esta campanha.




























Foto e matéria: Aluna-Repórter Patrícia Aline Bullert

sábado, 5 de julho de 2014

Brucelose

 Como prevenir a doença que traz prejuízos à atividade leiteira

Entre tantas doenças que podem afetar o rebanho leiteiro, a brucelose merece atenção especial. Trata-se de uma doença contagiosa (zoonose), que traz grandes prejuízos à atividade leiteira e pode causar problemas na reprodução.
No entanto, ela poder ser prevenida com a vacina, a qual é obrigatória. A vacina é feita em bezerras, de três a oito meses, e deve ser feita por um médico veterinário. Logo após feita a vacina e a marcação na face esquerda do animal com a letra V e o ano no qual está sendo efetuada, o médico veterinário deve emitir um atestado de vacinação.Este atestado deve ser levado a Inspetoria Veterinária do município. 
Contudo, muitos se perguntam o motivo de não poder ser realizada a vacina antes ou depois do período de três a oito meses de vida de bezerra. A explicação consiste em que antes dos três meses, a bezerra tem a imunidade da mãe adquirida pela ingestão do colosto. Após os oito meses não é feita, pois ela começou o ciclo reprodutivo e quando for realizado um teste de brucelose, este marcara um falso-positivo. De acordo com a veterinária Daniele Maria Hartmann, a vacinação feita fora de época pode interferir na reprodução, tornando a fêmea estéril.
Entretanto, ás vezes encontramos novilhas ou vacas sem vacinação contra a brucelose. E assim temos dúvidas se ela pode ter ou não a doença.
Para retirar esta dúvida, é preciso fazer o teste- que consiste em um exame de sangue- e caso for detectada a doença deve-se avisar a Inspetória Veterinária e o animal deve ser sacrificado.
Os sintomas da brucelose geralmente não são apresentados no animal, apenas o aborto no terço final da gestação, mas mesmo assim é recomendável fazer-se o teste para a confirmação.
A importância da vacinação contra a brucelose se evidencia também quando levado em conta que a doença pode ser transmitida de um animal para outro, podendo contaminar todo o rebanho e também ao ser humano através do contado com a placenta; a partir do parto; e pelo sangue do animal.
Créditos foto e matéria: Aluna-Repórter Carolina Schleger