quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

De olho no céu, produtores aguardam alento com a chuva

 


Nos últimos meses estamos vivendo períodos de estiagem preocupantes na nossa região, com acumulados muito baixos de chuva nos meses de novembro e dezembro, e com previsões de que a situação seja semelhante nos primeiros meses de 2022.

De acordo com o técnico agrícola Alexandre Rafael Patzer, que fez os registros de lavouras na Linha Pederneiras, interior de Ubiretama, a cultura do milho safra destinado a grão, que está em sua maioria sendo colhido naquela região, já teve uma queda de 40 a 70% em média na produção nesta localidade, reflexo da falta de chuvas em pleno enchimento de grão.

Já o milho implantado para silagem sofreu muitos prejuízos pela morte das plantas em decorrência de temperaturas muito altas. Muitos produtores estão sofrendo com os baixos estoques de silagem que é resultado das últimas safras, que também não tiveram boa produção de massa por hectare.

Com a baixa produção de silagem do milho safra, muitos produtores estão recorrendo a lavouras de milho que seriam destinados a grão para garantir alimento para o rebanho e tentar mais qualidade na silagem.

A cultura da soja está na sua maioria nos estágios iniciais de crescimento e tem sofrido atraso no seu ciclo normal, pois com a baixa umidade do solo não consegue se desenvolver normalmente. Em alguns casos há presença de ´´cancro de calor´´ pelas temperaturas elevadas na qual a planta sofre uma lesão no nível da superfície do solo, aumento na presença de insetos, atraso na aplicação de herbicidas pela falta de umidade e já são registrados danos graves em cultivares de ciclo precoce que estão em processo de enchimento de grão.

Por aluna-repórter: Larissa Vitória Kelm






quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Uma Estrela de Natal para enfeitar nossos jardins

 

 


A família de Letícia Hein, da Linha Sete Norte, adotou uma das tradições da época: o cultivo da flor conhecida como Estrela-de-Natal. Ela é plantada entre os dias 10 e 12 de dezembro, sendo que seu período de floração, da abertura até que murche, é de 14 a 16 dias.

Cada planta produz anualmente apenas uma flor, que dura mais ou menos uma semana, após sua floração. Após a floração, a estrela-de-natal precisa de mais alguns meses para produzir sementes e, no inverno, entra em dormência. Durante esse período, a terra deve ser mantida úmida, nunca encharcada.


 

 

Confira algumas curiosidades e dicas sobre seu cultivo:

- Por mais que a flor goste de climas quentes e do sol, não se deve exagerar ao regar a planta, pois ela conserva água;

- Para ter uma ideia, seu tamanho é de aproximadamente 30 a 40 cm de altura, incluindo o pendão floral;

- Para que a flor floresça na data desejada se deve plantá-la em torno de 10 dias antes;

- Trata-se de uma prima da Amarílis, só que essa é originária da África.

- A estrela-de-natal nasce de um bulbo, uma "cebolinha" que fica enterrada, de onde surgem as raízes, as folhas e o caule.

- Gosta de meia sombra, de preferência em local protegido de ventos e geadas.

 

E você, também cultivou uma Estrela-de-Natal? Envia uma foto pra gente!

 

Por alunas-repórteres Letícia Taís Hein e Paola Kissler Knaesel

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Mamão e seus benefícios

 


O mamão faz parte de boa parte das propriedades da agricultura familiar da região, enriquecendo a alimentação das famílias.

Esse alimento é preferencialmente consumido in-natura pelo brasileiro.              

Sozinho ou acompanhado de outras frutas é uma excelente opção para o café da manhã ou lanche rápido entre as refeições.      

Segundo informações do site especializado Saber Hortifruti (https://saberhortifruti.com.br/mamao/), o mamão é uma fruta saborosa, cujas propriedades nutricionais são importantes no contexto de um hábito alimentar saudável. O mamão é uma fonte de fibra, vitamina A, vitamina C, flavonoides, carotenoide, licopeno, potássio, cálcio e outros minerais.

Que tal incluirmos o mamão em nosso cardápio para uma alimentação mais saudável e equilibrada?

 

As fotos foram registradas na propriedade de meu pai, Fábio Grosmann, na Vila Sete, em Santa Rosa

Texto e foto: Aluno-repórter Guilherme Grosmann