quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Para cuidar de seu rebanho





Separamos algumas informações que podem contribuir para o cuidado com terneiras e vacas e facilitar o manejo pós-parto

1.    Pré-parto – Entre os principais objetivos da secagem, antes da parição, estão diminuir o estresse da vaca ocasionado pela lactação e proporcionar descanso para a glândula mamária, além de permitir recuperação corporal para uma boa parição e cura imediata de infecção já estabelecida. Também permite maior taxa de cura da mastite durante a secagem. 

2.    Pós-parto - Logo após o nascimento, é interessante deixar a vaca lamber a bezerra até secá-la bem. Possibilita estimular a circulação sanguínea, batimentos cardíacos e o aparelho locomotor. É importante dar condições para a bezerra se aquecer para permitir alcançar temperatura corpórea ideal. 

3.    No sistema de aleitamento artificial, o leite é fornecido pelo homem, com o uso de utensílios. Dentro das instalações devemos ter ambiente seco, ventilado, limpo, alimento e água de qualidade.

4.    Higiene e cuidados com alimentação - No manejo das bezerras é preciso lavar todos os dias os utensílios utilizados no fornecimento do leite como baldes, mamadeiras, chupetas, com detergente neutro; fornecer leite na temperatura ideal (entre 37 e 38º C), aquecer se necessário; trocar a água das bezerras duas vezes ao dia. Dez dias antes do desmame ir reduzindo a oferta de leite; desmamar acima de 85 quilos. 

5.    Os cuidados seguem com controle zootécnico do desmame, vacinas obrigatórias e nova alimentação com concentrado, volumoso e sal mineral.

Alunos-repórteres: Adilson Faliguski Borges, Anderson André Rudke, Matheus Martinelli Dorfschmidt e Tiago Daniel Diel.




Produção de morangos

Na última edição do J.I Rural apresentamos algumas informações sobre o manejo do morango. Para quem não conseguiu acessar o jornal, pode conferir as orientações no texto abaixo. Boa leitura!




Por Alunas repórteres: Paola Kissler e Keren Silva

Os morangueiros podem ser plantados em diversos tipos de solos, mas um dos mais propícios é o arenoso-argiloso. E quando se planta e se colhe? O período em que ele deve ser plantado é entre os meses de abril e maio para variedades de dias curtos, e de junho a julho para variedades de dias neutros. A sua colheita é feita entre os meses de julho e outubro para variedades de dias curtos, por isso, começamos a visualizá-los em maior quantidade em feiras e mercados nesta época. Já as variedades de dias neutros podem produzir praticamente o ano todo.
 Para uma melhor produção há aspectos importantes a serem levados em conta.  Segundo o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Gilmar Vione, o morango prefere, geralmente, pouca umidade na parte aérea e temperaturas amenas. Não gosta de muitas chuvas, pois seus frutos são muito sensíveis, sendo assim, estragam fácil. As flores não suportam também geada e granizo.
Neste contexto, o morangueiro se desenvolve bem em local de clima subtropical e temperado.
O consumo é, sobretudo, in natura, em saladas de frutas, vitaminas e sucos, mas também é muito aproveitado em bolos, geleias e tortas. 
Além da sua versatilidade, os benefícios são também à saúde, sendo rico em vitamina C e antioxidantes, combate o envelhecimento da pele, ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e melhora a capacidade mental.
 Os gastos com insumos da produção de morangos orgânicos são menores do que os convencionais.

CONHEÇA ALGUNS SISTEMAS DE PRODUÇÃO
Fonte: Emater/RS-Ascar

Os sistemas de produção mais comuns são no solo – com mulching, irrigação localizada e túnel baixo; sistema hidropônico protegido no sistema NFT, no qual as plantas crescem dentro de uma canaleta com fluxo constante de solução nutritiva; e o sistema semi-hidropônico com ambiente protegido, que pode ser implantado em calhas, bancadas, vasos ou slab, que é uma embalagem plástica tubular, preferencialmente de cor branca externamente e internamente preta. Para quem se interessa em produzir fora do solo é preciso se atentar também ao fato de que a raiz do morango chega, inicialmente, de 15 a 20 cm em média. 
As larguras mais comuns dos slabs comerciais são de 39, 33 e 30 cm de largura. A altura das bancadas é de aproximadamente 80 cm, e corredor com distância mínima de 50 cm, para facilitar o manejo. O pé direito fica geralmente em dois metros e meio.
Mudas de alta qualidade, disponibilidade nutricional e irrigação também devem receber atenção especial.



domingo, 17 de novembro de 2019

Plantio de soja avança no interior de Santa Rosa

O sol voltou a brilhar nos últimos dias e, com isso, o plantio de soja pode avançar. Neste final de semana é comum ver semeadeiras a campo no interior de Santa Rosa.

É o caso desta lavoura de Jeferson Bullmann na Vila Sete de Setembro, com registros feitos pelo aluno-repórter Gustavo Eberhardt.














Na região de Santa Rosa, as últimas duas semanas apresentaram dias de tempo seco alternados com a ocorrência de chuva. As condições favoráveis foram insuficientes para reduzir a umidade do solo, o que impediu a movimentação de máquinas. Agora, depois de alguns dias de sol, o jeito foi aproveitar o tempo para avançar na semeadura.

 De acordo com dados da Emater/RS-Ascar, as áreas implantadas antes da sequência de dias chuvosos (última quinzena) estão com bom crescimento, estande satisfatório e sem problemas de pragas. Por outro lado, nas lavouras plantadas recentemente houve registro de tombamento de plântulas (damping off), causada por fungo de solo (Rhizoctonia solani). As lavouras já germinadas apresentam grande competição com gramíneas de inverno, que, devido ao excesso de chuva, acabaram germinando, e muitos produtores tiveram que realizar capina química.