sábado, 16 de abril de 2022

Equipamentos de trabalho na história da agricultura da região de Santa Rosa

 Os alunos-repórteres Henrique Michels, Henrique Schultz e Tiago Diel foram a campo e registraram alguns equipamentos que fazem parte da construção da trajetória do nosso meio rural, mostrando a evolução do trabalho nas últimas décadas.

E você, já trabalhou com algum deles? Como foi sua experiência? E na história de sua família, o que marcou época?

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segunda-feira, 11 de abril de 2022

Chegamos no perído da despesca

 

 

Chegamos na Semana Santa e, com ela, mais uma vez a ênfase em tradições como o consumo do peixe.

A piscicultura é uma interessante forma de diversificar a renda nas propriedades em que está presente. Diante disso, as alunas-repórteres Juliana Marques e Gabriely Fernanda Tibulo de Oliveira foram a campo para saber mais sobre o tema.

Na piscicultura a criação dos peixes é monitorada, as espécies são totalmente controladas, desde o início da vida até o momento em que atingem a condição ideal para consumo, com o uso de ferramentas, substâncias específicas e acompanhamento periódico para estimular o crescimento saudável dos animais.

Em relação aos açudes, tanto na entrada quanto na saída das águas deve ser colocada uma tela grande, para evitar a fuga dos peixes da criação ou a entrada de peixes estranhos que poderão até devorar os mantidos nos tanques.

Nas fotos podemos visualizar a criação mantida na propriedade da família de Noemi Zwick, na Linha 15 de novembro.

 


 

AGENDE-SE

Na próxima quarta-feira, dia 13 de abril, acontece a tradicional Feira do Peixe em Santa Rosa, das 9h às 19h, no Mercado Público Eclair Moraginski. Ao longo da semana a comercialização também ocorre em outros pontos como mercados e vendas diretas em propriedades rurais. 

 

 




 

sexta-feira, 1 de abril de 2022

O DESAFIO DA DISPONIBILIDADE E DO PREÇO DOS FERTILIZANTES

 


A partir de entrevista com o técnico Alexandre Rafael Patzer, apresentamos uma reflexão sobre o preço dos fertilizantes, fator que tem preocupado os produtores rurais em todo o país.

Entre tantos fatores que podem ser considerados, no campo hoje vemos reflexos da instabilidade no mundo político: o preço de fertilizantes subiu até 50% em alguns casos no Brasil em um curto espaço de tempo. A escalada da tensão geopolítica que deu início à guerra na Ucrânia já afeta o preço dos fertilizantes usados pelo agronegócio brasileiro. Além disso, há possibilidades novamente de se conviver com a falta de fertilizantes específicos como adubos nitrogenados e à base de Potássio.

O que podemos ter de concreto por enquanto é que existe forte preocupação com o impacto da guerra na oferta desses produtos a partir do ano que vem. A guerra entre Rússia e Ucrânia já produz efeito nos campos de produção agrícola do Brasil. Os dois países têm relações comerciais com o agronegócio brasileiro, mas o Brasil depende principalmente dos fertilizantes russos. O Brasil depende da Rússia para o fornecimento de grande parcela das matérias-primas para fertilizantes utilizados em lavouras como soja e milho, principais grãos de exportação do país. Com adubos a patamares de preços mais altos já conseguimos ver a campo muitos produtores diminuindo investimentos de fertilizantes, o que resulta no empobrecimento do solo no nível de fertilidade e causa menos produtividade nas culturas.

Entre as alternativas que podem ajudar a minimizar o contexto de escalada nos preços de fertilizantes, segundo Patzer, pode estar a abertura de jazidas de fósforo e potássio dentro do país, de forma sustentável e equilibrada, o que facilitaria a logística e tornaria os fertilizantes bem mais baratos.

Além disso, a ação da pesquisa e da assistência técnica com novas proposições é um passo importante.

Por aluna-repórter: Larissa Vitória Kelm

 



(Fotos registradas por Alexandre Rafael Patzer, na Linha Pederneiras)