sábado, 5 de julho de 2014

Brucelose

 Como prevenir a doença que traz prejuízos à atividade leiteira

Entre tantas doenças que podem afetar o rebanho leiteiro, a brucelose merece atenção especial. Trata-se de uma doença contagiosa (zoonose), que traz grandes prejuízos à atividade leiteira e pode causar problemas na reprodução.
No entanto, ela poder ser prevenida com a vacina, a qual é obrigatória. A vacina é feita em bezerras, de três a oito meses, e deve ser feita por um médico veterinário. Logo após feita a vacina e a marcação na face esquerda do animal com a letra V e o ano no qual está sendo efetuada, o médico veterinário deve emitir um atestado de vacinação.Este atestado deve ser levado a Inspetoria Veterinária do município. 
Contudo, muitos se perguntam o motivo de não poder ser realizada a vacina antes ou depois do período de três a oito meses de vida de bezerra. A explicação consiste em que antes dos três meses, a bezerra tem a imunidade da mãe adquirida pela ingestão do colosto. Após os oito meses não é feita, pois ela começou o ciclo reprodutivo e quando for realizado um teste de brucelose, este marcara um falso-positivo. De acordo com a veterinária Daniele Maria Hartmann, a vacinação feita fora de época pode interferir na reprodução, tornando a fêmea estéril.
Entretanto, ás vezes encontramos novilhas ou vacas sem vacinação contra a brucelose. E assim temos dúvidas se ela pode ter ou não a doença.
Para retirar esta dúvida, é preciso fazer o teste- que consiste em um exame de sangue- e caso for detectada a doença deve-se avisar a Inspetória Veterinária e o animal deve ser sacrificado.
Os sintomas da brucelose geralmente não são apresentados no animal, apenas o aborto no terço final da gestação, mas mesmo assim é recomendável fazer-se o teste para a confirmação.
A importância da vacinação contra a brucelose se evidencia também quando levado em conta que a doença pode ser transmitida de um animal para outro, podendo contaminar todo o rebanho e também ao ser humano através do contado com a placenta; a partir do parto; e pelo sangue do animal.
Créditos foto e matéria: Aluna-Repórter Carolina Schleger

Nenhum comentário:

Postar um comentário