quarta-feira, 10 de setembro de 2014

MASTITE



No dia a dia em uma propriedade leiteira podem ocorrer varias doenças através do manejo e também pelo ambiente, que podem afetar a qualidade do leite.
Assim a mastite é uma delas. Mas o que é Mastite?

Mastite é uma inflamação da glândula mamaria, podendo apresentar alteração no leite e no ubre, ou não.

Contudo muitos se perguntam por que não se pode misturar o leite, qual apresenta a mastite, no leite normal. Segundo a Veterinária Daniele Maria Hartmann de 28 anos: “Pois o leite apresenta uma alteração em seu aspecto e não é um leite puro para ser consumido.” Além disso, aumenta o CCS (concentração de células somáticas presentes no ubre da vaca) desvalorizando o preço do leite, pois o CCS quanto maior, menor será a qualidade do leite neste setor.

Assim a mastite não tem um período exato para ocorrer. Ela pode aparecer em qualquer estação do ano, contudo no verão acontecem as mastites mais violentas pelo fato das bactérias causadoras da doença reproduzirem-se mais rapidamente por causa do calor.

Mas geralmente ela aparece pós-parto, pois o animal tem a imunidade desequilibrada e apresenta grande produtividade de leite.

Desta forma a doença apresenta os seguintes sintomas: causa descamação do ubre (saindo pedaços no leite), pode provocar inchaço no ubre, dor, alteração do aspecto normal do leite (fisiológico) e em alguns casos mais graves falta de apetite e febre.

Mas como o animal adquiriu a doença? E o que posso fazer para evitá-la?

Primeiramente o animal pode adquiri-la através do ambiente, pelo manejo inadequado na ordenha e via contagiosa, passando de um animal para o outro.

E para preveni-la é preciso um bom manejo na hora da ordenha, usando o pré e pós-dipe, antes de colocar a teteira no animal tirar três jatos de leite de cada teto em uma caneca de fundo preto de preferência, as instalações e equipamentos higienizados, ter um horário definido para a ordenha e manter as vacas sadias.

E caso mesmo tendo feito a prevenção e ter a suspeita de haver mastite, ela pode ser confirmada com a caneca de fundo preto, quando esta for clínica, apresentando algumas borras na rede e por meio do teste da raquete, quais é possível detectar a mastite subsclínica que não é visível na caneca.

Se assim for confirmada a existência da doença deve-se tratá-la com antibióticos e anti-inflamatórios específicos para a mastite presente. Contudo não for tratada a tempo pode levar à morte ou à perda de um teto ou uma parte do ubre. Obs: em vacas que irão secas é sugerido colocar bisnagas para a mastite neste período para prevenir a doença e deve-se prestar a atenção no período de carência do antibiótico no leite, pois não e permitido a presença de antibióticos no leite à venda. Assim a mastite também traz prejuízos financeiros.


Por: Carolina H. Schleger e Janaíne Bergmann

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