quarta-feira, 29 de julho de 2015

Mercado do Leite em discussão no Congresso Internacional

Por alunas-repórteres Paula Taís Friske e Carolina Hilda Schleger

O primeiro painel do Congresso Internacional do Leite tratou sobre o Mercado Internacional do Leite. O palestrante Andrés Humberto Padilla Villaveces, Analista Sênior do Rabobank, apresentou destaques como:
  • O Rabobank é um banco voltado para o setor alimentício e do agronegócio, e eles possuem 94 analistas espalhados por todo o mundo, e seis deles estão no Brasil.
  • A perspectiva para a oferta do leite teve uma queda de 50% nos últimos 12 meses, e é o menor patamar de preços desde 2009.
  • Já as importações chinesas cresceram a partir de 2008 e mudaram o mercado internacional.
  • Após o segundo semestre de 2014 a China e Rússia tiveram uma queda nas importações, afetando o mercado mundial.
  • A Rússia é um comprador de leite muito importante e é o principal importador de queijo.
  • No primeiro semestre de 2015, os Estados Unidos  e o México aumentaram a importação de leite, e o México foi o maior importador de leite da América.
  • A Nova Zelândia produz 20.000 litros de leite, e este percentual tende a cair pelo alto custo na criação dos animais, além de as terras estarem muito caras e há limites para o uso de fertilizantes, que serviriam para a produção de alimentos para os animais.
  • Hoje a Europa é a maior produtora de leite do mundo.
Ricardo Cotta Ferreira, Diretor de Gestão e Relações Institucionais - Vivalácteos, seguiu o painel abordando o Mercado Brasileiro de Lácteos.

Ferreira ressalta que a competividade no setor lácteo cresceu muito nos últimos 10 anos, mais de 4% por ano, e que a baixa das margens das indústrias locais acontecem em função da grande fragmentação do mercado nacional. Em 2015 a balança comercial brasileira já teve altos e baixos, e em junho deste mesmo ano, a balança comercial estava em -8,6%.


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